Falei recentemente por aqui sobre filmes que contam a história de pessoas reais: J. Edgar, A Dama de Ferro e até mesmo o último comentado aqui, A invenção de Hugo Cabret, embora este último tenha uma abordagem que foge mais ao real. Nessa semana assisti O Homem que Mudou o Jogo, do diretor Bennett Miller, filme que mostra a vida de Billy Beane (interpretado por Brad Pitt), gerente de um time de baseball chamado Oakland Athletics. Quando Billy se junta com o formado em Economia, Peter Brand, ele resolve colocar em prática um plano de estatísticas que os ajuda a encontrar atletas bons em determinada característica e que custam barato. Esse plano, aos olhos dos demais profissionais da área, parece uma atitude irracional, mas Billy insiste em provar sua credibilidade.
O filme fala o tempo todo sobre baseball e para alguém como eu, que não gosta de esportes e nada sabe sobre este em específico, alguns diálogos acabam sendo difíceis de entender. Claro que dá pra entender o filme, até porque ele está além do jogo, mas todo o esquema de contrato dos jogadores e o seu treinamento acaba sendo cansativo de acompanhar (e eles ocorrem durante todo o filme!). No entanto, adoro quando eu consigo simpatizar com um personagem (como foi com a Celia Foote em "Histórias Cruzadas" e com tantos outros). Nesse caso, o melhor personagem de O Homem que Mudou o Jogo é o Peter Brand (Jonah Hill). Apesar da história de Billy Beane e da interpretação indicada ao Oscar de Brad Pitt, não acredito que o filme teria a mesma graça sem a vida que Jonah Hill dá a seu personagem.
Como escrevi em meu twitter, o filme é daquele tipo que acaba valendo a pena por uma cena. Nem sempre a história consegue envolver completamente o espectador, mas às vezes uma simples cena acaba por tornar tudo melhor. Cito como exemplo a última cena de Os Descendentes, da família no sofá. Aparentemente não tem nada demais, mas ela sintetizou todo o filme. No caso de O Homem que Mudou o Jogo, a cena que me envolveu completamente foi a de Brad Pitt no carro, no momento onde tudo que aparece são os seus olhos e eles acabam por revelar todo o interior do personagem.
O filme fala o tempo todo sobre baseball e para alguém como eu, que não gosta de esportes e nada sabe sobre este em específico, alguns diálogos acabam sendo difíceis de entender. Claro que dá pra entender o filme, até porque ele está além do jogo, mas todo o esquema de contrato dos jogadores e o seu treinamento acaba sendo cansativo de acompanhar (e eles ocorrem durante todo o filme!). No entanto, adoro quando eu consigo simpatizar com um personagem (como foi com a Celia Foote em "Histórias Cruzadas" e com tantos outros). Nesse caso, o melhor personagem de O Homem que Mudou o Jogo é o Peter Brand (Jonah Hill). Apesar da história de Billy Beane e da interpretação indicada ao Oscar de Brad Pitt, não acredito que o filme teria a mesma graça sem a vida que Jonah Hill dá a seu personagem.
Como escrevi em meu twitter, o filme é daquele tipo que acaba valendo a pena por uma cena. Nem sempre a história consegue envolver completamente o espectador, mas às vezes uma simples cena acaba por tornar tudo melhor. Cito como exemplo a última cena de Os Descendentes, da família no sofá. Aparentemente não tem nada demais, mas ela sintetizou todo o filme. No caso de O Homem que Mudou o Jogo, a cena que me envolveu completamente foi a de Brad Pitt no carro, no momento onde tudo que aparece são os seus olhos e eles acabam por revelar todo o interior do personagem.