Ou: Ponte para Terabítia
Há pouco mais de um mês atrás (eu acho), meu pai estava vendo um filme na sala enquanto eu brincava com o cachorro. Pra variar, papai acabou dormindo no sofá e não assistindo ao filme, o que não é muito diferente do que a mamãe faz com as novelas ou eu faço com os textos da faculdade. Bom, o que interessa é que eu acabei cada vez mais deixando o cachorro de lado (desculpa, Elvis!) e parando para assistir ao filme. No início, Ponte para Terabítia parecia uma aventura mais ou menos de Sessão da Tarde, mas aos poucos o filme foi passando a ter aquela magia infantil que eu tanto gosto.
Há pouco mais de um mês atrás (eu acho), meu pai estava vendo um filme na sala enquanto eu brincava com o cachorro. Pra variar, papai acabou dormindo no sofá e não assistindo ao filme, o que não é muito diferente do que a mamãe faz com as novelas ou eu faço com os textos da faculdade. Bom, o que interessa é que eu acabei cada vez mais deixando o cachorro de lado (desculpa, Elvis!) e parando para assistir ao filme. No início, Ponte para Terabítia parecia uma aventura mais ou menos de Sessão da Tarde, mas aos poucos o filme foi passando a ter aquela magia infantil que eu tanto gosto.
Jess Aarons (Josh Hutcherson) é um menino que pertence a uma família pobre e não se encaixa nessa família. Na escola, também é um deslocado e atura as implicâncias dos outros alunos. Quando teria a chance de vencer uma corrida e ganhar algum respeito, Leslie Burke (AnnaSophia Robb), a aluna nova, surpreende a todos ganhando e deixando Jess em segundo lugar. Embora seu primeiro sentimento em relação a garota seja de raiva, logo os dois tornam-se grandes amigos. Leslie também sofre com a exclusão dos outros alunos e Jess acaba por ser seu único grande amigo. A menina é vizinha dele e filha de escritores. Com uma imaginação bastante aguçada, eles criam o reino de Terabítia - um lugar onde os dois podem sonhar sem as preocupações do mundo real ou usar da imaginação para lidar com os problemas na escola.
Não tem como não gostar de um filme que mostre, acima de tudo, o poder da imaginação. Sempre disse querer ser escritora para ter o poder de tirar as pessoas de uma realidade muitas vezes desagradável. Uma história, seja assistida ou lida, tem essa capacidade de nos fazer viajar um pouco e isso é uma delícia. E faz o que o próprio filme mostra: nos tira da realidade mas também nos ajuda a lidar com ela. As histórias nos fazem refletir, muitas vezes trazem conselhos e a identificação com um personagem ou conflito nos inspira a ter certas atitudes. Para mim, Ponte para Terabítia, que é um filme baseado em um livro, é uma daquelas histórias que faz com que eu não desista de querer escrever e mostra como é importante que todos nós tenhamos um pouco de fantasia em nossas vidas. Lindo e sensível.